Streaming and Sports: An Inevitable Future? I've been working in media for a few years, and if there's one thing no one has yet found the ideal solution for, it's how to improve a sports broadcast and the best way to deliver it to the end consumer. From the tech side, no streaming service can broadcast games in real-time or near-real time compared to open TV. This means we still haven't overcome the "notification before the goal" problem – and we all end up in groups activating the creative "airplane mode" solution. From the broadcasting perspective, streaming offers greater flexibility, with fewer restrictions and traditions, allowing for innovative formats and deliveries that benefit the consumer. But, at the same time, it still presents a higher level of friction than traditional options, whether due to usability or cost. We see streaming services adopting models with advertising and integrating it into their offering, also to incorporate sports programming on their platforms. We witness co-licensing agreements between “traditional” and non-traditional vehicles. And we see hybrid models emerging every day. A recent example is the flood of criticism that the American service Peacock (NBCUniversal) received for buying the exclusivity of one of the most important NFL playoff games. The issue even reached the American congress: "How much profit do Goodell (NFL commissioner) and NBC need to make at the expense of working Americans?" asked Democratic Congressman Pat Ryan in an open letter. In the end, the passion for sports won, and the broadcast achieved an audience of 23 million devices, an absolute record. Another approach was the special NFL game that Prime Video broadcast on Black Friday. Unlike usual, it was open to everyone with an Amazon account, not just Prime members, and featured a new experience of personalized advertising tailored to the viewer's profile – and even with the possibility of making purchases without taking your eyes off the screen. According to AdAge, each 30-second advertising spot cost 880 thousand dollars, double the usual price for such broadcasts. The truth is that sports will never stop being what unites the masses, what takes them away from day-to-day problems, and what gives many a sense of community and family. I don't know what the future of sports broadcasting will be, but I hope that, regardless of where it evolves, it continues to be delivered with increasingly innovative models for those who love sports. And you, what do you prefer, traditional TV or streaming?
I believe sports will continue to be a driving force for people to adopt new technologies. It was the driver for free TV a long time ago, it did the same for pay TV at the beginning of the century, and now it's doing the same for video streaming over the internet. Fans simply want to watch their games on a big screen. The technology is just a means of delivering the game to them. At the same time, streaming has created new opportunities for interaction during the games. The high level of engagement in YouTube chats during a game is a prime example of how this can evolve.
Head of Entain Latin America
9moStreaming e desporto: um futuro inevitável? Trabalho com media há alguns anos e, se há uma coisa que ainda ninguém conseguiu uma solução ideal, é como melhorar uma transmissão desportiva e qual a melhor forma de a entregar ao consumidor final. Do lado tecnológico, nenhum serviço de streaming consegue transmitir jogos em tempo real ou quase real em comparação com as TVs abertas. Isso significa que ainda não superámos o problema da "notificação antes do golo" – e acabamos todos entre grupos a acionar a criativa solução do "modo avião". Do ponto de vista da transmissão, o streaming oferece uma maior flexibilidade, com menos restrições e tradições, permitindo formatos e entregas inovadoras que beneficiam o consumidor. Mas, ao mesmo tempo, ainda apresenta um nível de fricção maior do que as opções tradicionais, seja pela usabilidade ou pelo custo. Vemos os serviços de streaming a adotarem modelos com publicidade e a integrá-la dentro da sua oferta, também para poderem integrar programação desportiva nas suas plataformas. Assistimos a acordos de co-licenciamento entre veículos “tradicionais” e não tradicionais. E vemos modelos híbridos a surgirem a cada dia. Um exemplo recente é a enxurrada de críticas que o serviço americano Peacock (NBCUniversal) recebeu ao comprar a exclusividade de um dos jogos mais importantes dos playoffs da NFL. O assunto chegou até o congresso americano: "Quanto lucro Goodell (comissário da NFL) e a NBC precisam obter às custas dos americanos trabalhadores?" perguntou o deputado democrata Pat Ryan numa carta aberta. No final, a paixão pelo desporto venceu, e a transmissão conquistou uma audiência de 23 milhões de aparelhos, um recorde absoluto. Outra abordagem foi o jogo especial da NFL que o Prime Video transmitiu na Black Friday. Diferentemente do habitual, foi aberto a todos que têm conta na Amazon, sem necessidade de serem Prime, e contou com uma experiência nova de publicidade personalizada ao perfil de quem assistia – e ainda com a possibilidade de efetuar compras sem desviar os olhos da tela. Segundo a AdAge, cada espaço publicitário de 30 segundos custou 880 mil dólares, o dobro do preço habitual para transmissões do género. A verdade é que o desporto nunca vai deixar de ser aquilo que une as massas, o que as afasta dos problemas do dia a dia e o que dá a muitos um sentimento de comunidade e família. Não sei qual será o futuro das transmissões desportivas, mas espero que, independentemente de onde evoluam, continuem a ser entregues com modelos cada vez mais inovadores para quem ama desporto. E tu, o que preferes, a TV tradicional ou o streaming?