PRISMA MARKET REPORT #62 – PORK MARKET OVERVIEW 2022

PRISMA MARKET REPORT #62 – PORK MARKET OVERVIEW 2022

Even though overall numbers for Brazilian exports to China have shown improvement in a year-on-year basis going from 42.793 tons monthly exported average in 2020 to 44.475 tons average in 2021, prospects for 2022 are not as bright. As it has been said time and again over the past semester, China is proving to have fully recovered from the African Swine Fever and will not purchase pork products with the same fierce as it did over the last three years. And so, 2022 will likely be a year of market restructuring, as suppliers all over the world point their weapons at different destinations, adopting new strategies and thinking about the market’s future years.  

That is not to say that China will stop purchasing pork meat, but the country will surely focus more on its domestic production so that it may become the main source of supply. Not only that, but due to these recent excessive price drops, pork breeding in China has become somewhat unprofitable, with that in mind, main producers are already planning to change their strategies and reduce offer for the year of 2022, as to avoid the strong liquidations and price fall downs that happened late in 2021.

If China is not at the spotlight anymore, what will be of the huge record volumes registered in previous years?

It is only natural that adjustments to production output from suppliers all around the world will happen. Yet, that does not happen suddenly, and producers still need to find other markets to spill their goods. Hence, the question remains, as to what markets main come ahead as suitable options in instead of China, consequentially, overall prices in the world market will slowly reduce as they walk hand in hand with lesser demand and more available offers. 

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Looking at Brazilian export volumes provided by the Brazilian Association of Animal Protein (ABPA), the country that increased its pork imports in the most significant way would be the Philippines coming from 7.942 tons in 2020 to over 33.475 tons in 2021, a yearly increase of 25.533 tons, about 321% up from the last period. Countries such as Philippines, Vietnam and Thailand have been facing huge animal shortages due to the African Swine Fever (ASF), and just like China surpassed many challenges since its first ASF case in 2018, these other Southeast Asia countries should face similar difficulties in the current year and likely in the years to come.

On the other hand, exports to countries in the Eastern Europe should become possible as prices get down to more suitable levels, countries like Russia, Georgia and Albania are once again feasible options to export pork products. For the Brazilian case, countries in South America should remain strong partners, such as Argentina, Chile and Uruguay, especially due to their proximity and trade bloc of Mercosur. 

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Elsewhere, pork import volumes have also reduced significantly in other countries in Southeastern Asia and Africa.

In Southeast Asia, pork imports have dropped in Hong Kong, Singapore and Macao, countries that have a long-standing attractiveness that results from their tourism led economy. With the pandemic still having its effects all around the world, these territory-wise small countries have struggled over the past years, as many workers and tourists were unable to travel to these destinations. For example, Singapore went from 52.179 tons imported in 2020, to 46.604 tons in 2021, a 5.575 tons drop between both years, namely 11% less.  

For the African countries` case, imports shrunk in the Democratic Republic of Congo, Ivory Coast, Congo, Gabon and Cape Green. With the high price increase in freight costs for 2021, many operations became impossible, since the incident with Evergreen on the Suez Canal, prices on the logistics have increased two or threefold everywhere, up to fivefold in a couple of destinations, this has made it very hard for many importers in the African Continent.

With these undergoing trends, 2022 should not be a year of records like 2019 or 2020, rather, 2022 is expected to be a year of rethinking strategies. Exporters everywhere must remember what it was before the ASF in China and take into account the new pieces in the global market, with the pandemic still raging, increased costs for freights, new exporters, everything needs to be looked upon. Pork exports will keep on, but it is up to the industry experts to lead it, more than ever, to a safe harbor.

*All opinions expressed in this report solely reflect the current view by Prisma International and may or may not render to be true on the upcoming months.

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PRISMA - RELATÓRIO #62 – PERSPECTIVAS DA CARNE SUÍNA EM 2022

Embora os números gerais das exportações brasileiras para a China tenham mostrado melhora ano a ano, passando de 42,793 toneladas mensais exportadas em média em 2020 para 44,475 toneladas médias em 2021, as perspectivas para 2022 não são tão boas. Como já foi dito várias vezes ao longo do último semestre, a China está provando ter se recuperado totalmente da Peste Suína Africana (PSA) e não vai comprar produtos suínos com a mesma avidez dos últimos três anos. E assim, 2022 mostra-se cada vez mais como um ano de reestruturação do mercado, pois fornecedores de todo o mundo apontam seus alvos para diferentes destinos, adotando novas estratégias e pensando nos anos vindouros.

Isso não quer dizer que a China deixará de comprar carne suína, mas certamente o país se concentrará mais em sua produção doméstica para que ela se torne a principal fonte de abastecimento. Não só isso, mas devido a essas recentes quedas excessivas de preços, a criação de suínos na China tornou-se pouco lucrativa, com isso, os principais produtores já planejam mudar suas estratégias e reduzir a oferta para o ano de 2022, para evitar as fortes liquidações e quedas de preços que aconteceram no final de 2021.

Se a China não estiver mais no centro das atenções, o que será dos volumes recordes registrados em anos anteriores?

É natural que ocorram ajustes na produção dos fornecedores de todo o mundo. No entanto, isso não acontece de repente, e os produtores ainda precisam encontrar outros mercados para escoar seus produtos. Portanto, a questão permanece, quais mercados vêm à frente como opções adequadas em vez da China; consequentemente, os preços gerais no mercado mundial reduzirão lentamente à medida que caminham de mãos dadas com menor demanda e mais ofertas disponíveis.

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Olhando para os volumes de exportação brasileiros fornecidos pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o país que aumentou suas importações de carne suína de forma mais significativa seriam as Filipinas passando de 7.942 toneladas em 2020 para mais de 33.475 toneladas em 2021, um aumento anual de 25.533 toneladas, cerca de 321% acima do período anterior. Países como Filipinas, Vietnã e Tailândia vêm enfrentando uma enorme escassez de animais devido à Peste Suína Africana (PSA), e assim como a China superou muitos desafios desde seu primeiro caso de PSA em 2018, esses outros países do Sudeste Asiático devem enfrentar dificuldades semelhantes no ano corrente e provavelmente nos próximos anos.

Por outro lado, as exportações para países do Leste Europeu devem se tornar novamente possíveis à medida que os preços caiam para níveis mais adequados, países como Rússia, Geórgia e Albânia voltam a ser opções viáveis para exportar produtos suínos. Para o caso brasileiro, os países da América do Sul devem continuar sendo parceiros fortes, como Argentina, Chile e Uruguai, principalmente pela proximidade e bloco econômico do Mercosul.

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Em outros lugares, os volumes de importação de carne suína também reduziram significativamente em outros países do sudeste da Ásia e do continente da África.

No Sudeste Asiático, as importações de carne suína caíram em Hong Kong, Cingapura e Macau, países que têm uma atratividade de longa data que resulta de sua economia voltada para o turismo. Com a pandemia ainda tendo seus efeitos em todo o mundo, esses pequenos países em termos de territórios têm lutado nos últimos anos, pois muitos trabalhadores e turistas não puderam viajar para esses destinos. Por exemplo, Cingapura passou de 52.179 toneladas importadas em 2020, para 46.604 toneladas em 2021, uma queda de 5.575 toneladas entre os dois anos, ou seja, 11% a menos.

No caso dos países africanos, as importações diminuíram na República Democrática do Congo, Costa do Marfim, Congo, Gabão e Cabo Verde. Com a alta dos custos de frete para 2021, muitas operações se tornaram inviáveis, desde o incidente com a Evergreen no Canal de Suez, os preços na logística aumentaram duas ou três vezes em todos os lugares, até cinco vezes em alguns destinos, isso tornou muito difícil para muitos importadores do continente africano.

Com essas tendências em andamento, 2022 não deve ser um ano de recordes como 2019 ou 2020, mas sim, espera-se que 2022 seja um ano de repensar estratégias. Os exportadores de todos os lugares devem se lembrar do que era antes da PSA na China e levar em conta as novas peças no mercado global, com a pandemia ainda em continuidade, aumento de custos nos fretes, novos exportadores no mercado, tudo precisa ser visto. As exportações de carne suína continuarão, mas cabe hoje aos especialistas do setor conduzi-las a um, mais do que necessário, porto seguro.

 *Toda opinião expressa neste informe reflete somente a visão atual da Prisma International e pode ou não vir a tornar-se realidade nos meses vindouros.

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