Publicação de XP Investimentos

Esse post não é sobre xn--poltica-9ya.rsrs Estive nessa semana no Spectra Private Markets Capital 2024 e pude ouvir parte das apresentações de 40 empresas dos mais variados setores. Desde a UCB Power empresa genuinamente brasileira que produz baterias de Lítio até a Nuvemshop grande concorrente da empresa que co-fundei com meu irmão Willians Marques e hoje é uma das principais unidades da LWSA Já na abertura, os convidados puderam ver uma apresentação com profundidade de análises da Spectra Investments sobre os mercados de investimentos alternativos e respectivos retornos. Tive a certeza que o dia teria importantes informações e ideias enriquecedoras. Com o passar do tempo, alguns paradigmas dessa indústria estão sendo quebrados e o valuation das startups vem mudando (mas esses são assuntos para outros posts..rs). O encerramento do evento ficou a cargo do ex-ministro de economia do Brasil, Paulo Guedes Precisamos respeitar a história de brasileiros e cultivar os heróis. Um economista e empresário que se preocupou com a educação no país e participou da fundação de um banco por si só já é uma fonte inesgotável de informação e conhecimento. Além disso, ele dedicou alguns anos preciosos da sua vida para servir ao brasileiros fazendo parte do governo anterior. Ouvi com muita atenção as suas análises macroeconômicas e correlações com a história mundial. Me vi na sala de aula, como se fosse a aula inaugural do meu MBA de economia e finanças na FGV e lembrei do ex secretário de economia do governo Mário Covas, Yoshiaki Nakano, que desenhou na lousa e resumiu aos alunos toda a história da economia moderna, desde a primeira guerra mundial até os anos 200… E aqui estão as principais ideias que o grande Paulo Guedes passou aos convidados: - O longo ciclo de crescimento global acabou e estamos em rota mundial de desaceleração; - Os países ocidentais buscam lideranças políticas capazes de desviar os seus países dessa rota; - As grandes cadeias globais estão em risco; - No Brasil, depois de 30 anos de hegemonia da esquerda, houve uma alternância rápida de poder mas as forças dos conservadores e dos liberais são relevantes e buscam ocupar novamente esse espaço; - A América do Sul é nova fronteira de investimentos (agricultura e recursos naturais); E o último e para mim o mais importante: - O empreendedor é a chave do futuro, não importa se o país está crescendo ou não: NÃO DESISTAM. #SPMC2024 #empreendedorismo #venturecapital

Quem faz as instituições são as pessoas. Por mais clichê que possa parecer essa frase, o óbvio precisa ser dito porque muitas vezes nos impressionamos (corretamente) com os grandes nomes e as grandes marcas de empresas, governos, organismos que por um pequeno segundo desconectamos a firma do indivíduo. Nessas minhas andanças de projetos falo com muita gente, aprendo muito e por isso uma das áreas da TODOS - Analistas de Negócios e Projetos é ser ESPECIALISTA EM GENTE. Brasil e Chile não só abriram portas para compartilharem conhecimento. Nós abrimos portas onde não existiam e as mantivemos abertas para que outras pessoas tenham a sua trajetória facilitada. A dupla Brasil-Chile, na prática, no dia a dia, é a dupla Dani-Graci que sentava junta para pensar os melhores números, os melhores indicadores, as melhores pessoas, os melhores diálogos. Agora Chile estará representado na França, Brasil segue sendo representado nos EUA e as portas estão abertas para quem quiser entrar e tomar um cafezinho com a gente. Voa alto Graci, o mundo é seu.

Nos dias 30 e 31 de agosto, São Paulo foi palco de mais uma edição do Expert XP, a segunda maior feira de investimentos do mundo. O encontro reuniu líderes do setor, incluindo dois governadores, os ministros da fazenda e do desenvolvimento, o presidente do Banco Central, além de renomados economistas e executivos de várias gestoras de investimentos, todos unidos para debater as mais recentes tendências, estratégias, e oportunidades do mercado financeiro. Dentre os temas discutidos durante o evento, destacam-se: Política Monetária, Mercados Financeiros e Regulação Digital no Brasil; O Papel das Lideranças Empresariais na Sociedade; 30 Anos do Plano Real e os Próximos 30 Anos; Desafio para a Política Fiscal, no Brasil e no Mundo; Elas em alta: a ascensão das mulheres no mercado financeiro; Mulheres de Liderança: Equidade de Gênero e Negócios; Ciclos Econômicos: onde estamos e para onde vamos? O Cibrius teve a honra de ser representado por três de seus principais executivos: José Carlos Alves Grangeiro, Diretor de Investimentos e Finanças, Flavio Cruz, Gerente de Riscos e Supervisão Atuarial e Vinícius Albuquerque, Gerente de Investimentos. A presença desses profissionais no evento demonstrou não apenas o comprometimento  dos gestores do Cibrius em se manterem atualizados frente as mais recentes inovações do setor, mas também em fortalecer a expertise de sua equipe por meio da troca de conhecimentos e da expansão de redes profissionais.

Mais um resumo visual feito de forma remota para um movimento fundamental nas corporates: a atuação dos Conselho Corporativos.

COM fins lucrativos x SEM fins lucrativos. Eu particularmente acho um grande ERRO a classificação ''sem fins lucrativos''. O que muda entre um CNPJ , COM e SEM fins lucrativos é a 'Divisão' dos lucros. a) Sem fins lucrativos, não DIVIDE os lucros, tendo todo o resultado positivo reinvestido em seu propósito. b) Com fins lucrativos, pode dividir lucros para seus acionistas. Acredito que categorizar as instituições sociais como 'sem fins lucrativos' enviesa muito o trabalho de todas. Precisamos mudar nosso mindset. Acredito que TODA instituição social, deve buscar lucro, sem necessariamente ter que distribuí-lo. Qual a sua opinião sobre isso? Importante ter clareza de que de forma simples, lucro significa: RECEITA > CUSTOS, ou seja, a instituição gera mais valor financeiro do que custa. Falei a respeito disso no painel que participei no South Summit Brazil na semana passada e provoquei a todos sobre o tema. Quem sabe no futuro teremos a classificação das instituições do terceiro setor como 'Com fins lucrativos e SEM divisão de lucros'. Afinal, para escalar qualquer solução é necessário operar no azul e gerar caixa, ou continuar constantemente dependente de novas operações financeiras (sejam as startups que tem cashburn constante, ou instituições do terceiro setor que não conseguem gerar caixa). Seguimos na luta, para transformar o nosso país. #incentiv

DESEMPENHO DAS CORPORATIONS NO BRASIL: UM CASO DE GOVERNANÇA CORPORATIVA? Entre as 20 maiores contribuições positivas para o IBX100 nos últimos dez anos, 15 são organizações com controladores, sejam eles uma família empresária, o poder público ou uma multinacional. Já entre as 20 na posição oposta, com contribuições negativas, 15 são empresas que operam sem controlador claro e com capital difuso, modelo conhecido no mercado como corporation. Um dos principais motivos levantados para esse desempenho tão aquém das expectativas é a adaptação não muito bem-sucedida do modelo norte-americano para o Brasil. O maior “culpado” da situação seria, segundo um relatório da consultoria AlphaKey, a cultura brasileira. O modelo original teria se desenvolvido aos moldes dos costumes norte-americanos, que incluem com naturalidade “o confronto, a impessoalidade, o ritualismo, o feedback negativo, o rigor do prazo e a comunicação sem rodeios” e que favorecem um consenso de múltiplos atores de forma ágil e eficiente, visando o melhor interesse dos negócios. Além de não serem rotineiros no Brasil, tais traços muitas vezes não são vistos com bons olhos nas organizações brasileiras. Diante da realidade apresentada pelos números, deixo algumas reflexões: Até que ponto a cultura de um país interfere em decisões que deveriam ter a objetividade como fiel e marco balizador? Como a governança pode auxiliar e mitigar vieses nesses casos? Será que que esse sistema, poderia, por exemplo, ajudar conselhos em suas deliberações e diretrizes elaboradas para a liderança executiva? #Corporation #Governanca #B3 https://lnkd.in/dXDu-FvJ

😮 Só em 2023, 700.000 empresas fecharam as portas no Brasil. Aconselhar é preciso. Na última semana fui convidada a participar do evento da Board Valley para Conselheiros brasileiros e fiquei honrada. Foi uma super oportunidade para reencontrar amigos, fazer novos, me atualizar sobre o mercado de Conselheiros de empresas que só cresce no Brasil. Essa função não é um luxo, é um dever, na minha opinião. As estatísticas de empresas que fecham em seus primeiros anos são alarmantes. Mais ainda são os números das empresas fadadas ao fracasso pelo conservadorismo em processos, inovação e tecnologia. 👩💻 Existe um baita time de Conselheiros dispostos a ajudar e eu me orgulho de fazer parte dele. 👇 E você, de qual lado da história quer estar? Me conta aqui! #networking #conselheirosdestartups #conselheirosdeempresas #board

Reportagem do Valor Econômico S/A publicada hoje, 29/1, mostra como os cargos de alta liderança são raramente ocupados por profissionais negros no Brasil. A matéria expõe os números de levantamento da USP - Universidade de São Paulo coordenado pelo nosso sócio Carlos Portugal Gouvêa. Entre as mais de 500 companhias listadas na B3, apenas quatro contam com um CEO negro, mostra o estudo que se baseia em dados publicados no formulário de referência de 2022, um documento que as companhias abertas devem entregar anualmente à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Segundo Gouvêa, as empresas estão sendo demandadas por seus acionistas a serem mais transparentes com a diversidade e o mercado está preparado para adotar regulações mais ambiciosas no futuro. “Ainda há barreiras para que pessoas pretas ou pardas cheguem ao topo. Permanece um déficit de representatividade muito substancial”, afirma o nosso sócio. Na pesquisa de 2021 coordenada por Gouvêa, não foram identificadas pessoas pretas ou pardas que tivessem cargos de CEO ou CFO, aponta a reportagem. Para ler na íntegra, acesse https://lnkd.in/dFUhyehb #PGLaw #diversidaderacial #USP #B3 #CVM #representatividade #valor

Eu tive a honra de participar novamente da organização do Fórum da Liberdade e Democracia, desta vez, como vice-presidente do IFL - Instituto de Formação de Líderes - Jovem BH. Neste ano, um dos desafios era o seguinte: quem chamaríamos para falar com o Gustavo Franco, um herói vivo da nação brasileira, que estava confirmado no evento para falar sobre Economia? Foi aí que eu tive a brilhante ideia de mandar uma mensagem para o Thiago Salomão. O Salomão é host do Market Makers, podcast que, na minha opinião, é o melhor de mercado financeiro do Brasil. Por conta do podcast, ele já entrevistou inúmeros dos grandes gestores de investimento e economistas do país. Então a minha ideia era que ele mediasse o painel com o Gustavo, mas também que me ajudasse a escolher um nome que encaixaria bem na conversa. E foi assim que escolhemos o Ruy Alves. A partir daí, eu estava vivendo o que era um sonho no passado. Eu estava tendo o privilégio de articular um painel com: uma das mentes mais brilhantes do mercado financeiro que ajuda a gerir 132 bilhões de reais, Ruy Alves; o melhor mediador de conversas sobre investimentos e economia do país, Thiago Salomão; e um dos caras que salvou a população brasileira de uma crise econômica gigantesca, hiperinflação e outros bichos de sete cabeças, Gustavo Franco. Fiquei orgulhoso de ver que o plano deu certo e o Fórum foi um sucesso. Sempre bom ser o mais novo da sala, próximo de pessoas que te fazem ir pro próximo nível! Que venha o 16º Fórum! #liberdade #economia #investimentos

A redução da idade na participação nos conselhos está se revelando como um catalisador importante para atrair pessoas qualificadas e impulsionar a melhoria da #governança corporativa no Brasil. Uma pesquisa conduzida pelo IBDEE - Instituto Brasileiro de Direito e Ética Empresarial, mostra que conselheiros com menos de 50 anos estão presentes em 74% das organizações, sinalizando uma mudança significativa na composição desses colegiados. Essa mudança é fundamental para enriquecer as discussões nos conselhos, trazendo perspectivas inovadoras e um olhar contemporâneo para as decisões estratégicas. Esse movimento é um sinal claro de que a governança está abrindo espaço para uma geração mais jovem, dinâmica e qualificada. Como conselheiro da Adeste, reconheço a importância da preparação para enfrentar os desafios da nova economia. Nesse sentido, destaco o notável trabalho da Gonew.Community e seu celeiro de conselheiros, liderado por Anderson Godz.  Uma nova geração que vê na constante evolução desse setor, não apenas para fortalecer a confiança dos investidores, mas também desempenhar um papel fundamental no desenvolvimento sustentável das empresas.