O que acontece quando duas gigantes da mineração travam uma batalha silenciosa por ativos estratégicos? A BHP, uma das maiores mineradoras do mundo, parece ter congelado seus planos de aquisição da rival Anglo American. Após uma oferta inicial de US$ 49,6 bilhões em 2024, que foi rejeitada, a BHP avalia que a valorização das ações da Anglo American tornaria uma nova proposta inviável no curto prazo. Por que a BHP desistiu? - As ações da Anglo American acumulam alta de 40% nos últimos 12 meses. - As ações da BHP caíram 17%, impactadas pela queda no preço do minério de ferro e pelo enfraquecimento do mercado imobiliário chinês. O plano da Anglo American: A empresa lançou um plano de reestruturação radical, que inclui a venda de ativos de carvão, platina e diamantes. Esse movimento já rendeu US$ 4,9 bilhões com a venda de operações de carvão na Austrália. E agora? Em um mercado global cada vez mais volátil, como as grandes mineradoras devem equilibrar estratégias de crescimento orgânico e aquisições? Será que a BHP está perdendo uma oportunidade única ao não adquirir os ativos de cobre da Anglo American? Compartilhe sua opinião: Você acredita que a BHP deveria reconsiderar uma nova oferta pela Anglo American após a conclusão da reestruturação? Ou o foco em investimentos internos é o caminho mais seguro? Deixe seu comentário abaixo e compartilhe este post com sua rede para ampliar a discussão! #mineração #mercadofinanceiro #cobre #BHP #AngloAmerican #fusõeseaquisições #femto #femtomining Fonte: Financial Times - As informações disponibilizadas são de domínio público e não refletem a opinião ou posicionamento da equipe da femto design.
Agora hora da Anglo American, estudar melhor as novas propostas da BHP.
Ótima oportunidade com riscos altos.
A BHP parece estar passando por um momento de cautela, principalmente devido à pressão do preço do minério de ferro e ao enfraquecimento do mercado imobiliário chinês, que impacta diretamente sua performance. A estratégia mais conservadora da BHP, ao contrário da abordagem agressiva da Anglo American, reflete uma tentativa de proteger seus resultados em um cenário volátil, onde muitos players estão reavaliando suas exposições a commodities mais cíclicas. Quanto à venda de ativos da Anglo American, como carvão, platina e diamantes, essa reestruturação pode ser vista como uma forma de focar em ativos mais estratégicos, como o cobre, que tem grande potencial de valorização devido à transição energética global. A venda desses ativos, que já rendeu US$ 4,9 bilhões, demonstra a intenção da Anglo de reduzir sua exposição a commodities mais suscetíveis à volatilidade do mercado, e posicionar-se para um futuro mais alinhado às tendências de descarbonização. Sobre a questão de a BHP perder uma oportunidade ao não adquirir ativos de cobre da Anglo American, é importante considerar que a mineradora australiana pode estar adotando uma estratégia mais focada no crescimento orgânico.
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Ótimo conselho
Mais interessante q uma mineradora brasileira já antevendo a possível fusão foi lá é adquiriu 15% do sistema minas rio e agora os 15% são não mais 15% mas 22% . Em resumo quem antecipa governa. Daí a importância de ser estratégico. Não basta fazer fusões e expandir as operações ficando sem controle como um elefante branco. As vezes é melhor perceber uma ótima oportunidade de negócio como destacado acima a que fazer uma imensa a transação que além de trabalhosa pode ficar inviável como aconteceu. E lembrando que não basta ser o maior produtor, tem que ser o mais estratégico, mais inteligente. As vezes menos é muito mais.
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2 mComo especialista em temas tão complexos, eu destaco que a batalha estratégica entre BHP e Anglo American oferece uma oportunidade de explorar a intersecção entre Planejamento Estratégico e Valuation, além de outras disciplinas críticas como Fusões e Aquisições, Gestão de Riscos e Finanças Corporativas. Dada a complexidade envolvida no Planejamento Estratégico das gigantes da mineração, no Valuation e em disciplinas relacionadas, tais como Gestão de Portfólio, Mercados Globais e Macroeconomia e Sustentabilidade, é desafiador para os leitores emitirem opiniões assertivas sem considerar as inúmeras variáveis em jogo. Desde os efeitos de condições macroeconômicas até a modelagem de cenários específicos para ativos estratégicos, a profundidade da análise necessária para decisões dessa magnitude exige expertise interdisciplinar. A interação entre fatores financeiros, operacionais e de mercado resulta em situações onde as respostas "certas" só se tornam claras mediante a quantificação do impacto de todas as premissas. Portanto, a construção de um mega modelo financeiro, com suporte da Pesquisa Operacional, é crucial para quantificar os impactos de todas as premissas estratégicas, econômicas e operacionais envolvidas.