#PátriaNaExpertXP2023: destaques do 2º dia

Neste segundo dia do maior festival de investimentos do mundo, organizado pela XP Investimentos , seguimos nosso cronograma com mais de 20 painéis em nosso espaço, reunindo especialistas do Pátria e convidados para compartilhar insights, tendências e conteúdos relevantes sobre o mercado de investimentos alternativos.

Neste dia, os destaques foram: 

🔵 Créditos de carbono e a oportunidade para o Brasil 

Beatriz Lutz, sócia da Kamaroopin, braço de Growth Equity do Pátria, e Fábio Galindo, CEO e Sócio-fundador do Future Carbon Group, discutiram o grande desafio de conter o aquecimento global, atingindo Net Zero até 2050 - 90% do PIB mundial se comprometeu com essas metas. As empresas precisam reduzir suas emissões e, o que não conseguirem, compensar via créditos de carbono. 

É esperada uma mudança do modelo econômico nas próximas décadas para conter o aquecimento global, processo que precisará de muito capital. “Talvez essa seja a mais transversal das agendas: atinge o agronegócio, os setores de energias, transportes e imobiliário. Toda a economia passará por essa transição”, afirma Fábio Galindo. “Não é mais um tema acadêmico e altruísta, é uma questão de business”, conclui. 

“O Brasil tem a maior reserva de florestas do mundo, com matriz energética super renovável e promissora. Estima-se um potencial de movimentação do mercado de carbono da ordem de US$ 100 bilhões globalmente. No Brasil, US$ 20 bilhões”, conta Beatriz Lutz. 

🔵 Venture Capital: acelerando a criação de líderes de mercado 

Pedro Melzer, CEO e Sócio-fundador da Igah, Ventures., nosso braço de Venture Capital, Jorge Lange, Sócio e Head Fund of Funds de Alternativos da XP Asset Management, e Alexandre Zolko, CEO e Sócio-fundador da CRM&BONUS, falaram do cenário atual de investimento em empresas privadas.  

“O momento de mercado é o melhor para fazer investimentos em Venture Capital. Acreditamos que vamos entrar na melhor safra até agora”, afirma Pedro Melzer. Como investidor, Melzer conta que a Igah busca investir em empresas que possuem potencial para liderar seus segmentos, como é o caso da CRM&BONUS.  

Enquanto empreendedor, do outro lado da parceria, Alexandre Zolko diz que é necessária humildade intelectual para ouvir as opiniões da gestora e conselheiros, filtrar o que é de melhor, debater e buscar a evolução.

🔵 Fundos AGRO: mercado e oportunidades 

Neste painel, lançamos o Fiagro (PAAG11), nosso produto de crédito agrícola que começa a ser captado hoje. Pretendemos arrecadar R$ 250 milhões na primeira rodada. O fundo será distribuído exclusivamente via XP Investimentos com ticket mínimo de R$ 1 mil. Nosso objetivo é oferecer uma ampla gama de oportunidades aos investidores brasileiros nos setores em que somos especialistas.

Alexandre Coutinho, Sócio e Head de Crédito Brasil do Pátria, Fernando Maciel, Associate Agro Specialist do Pátria, e Daniel Chinzarian, Analista de Fundos Alternativos, FIIs & Listados da XP Investimentos, abordaram a relevância e resiliência do setor para a economia do país.    

Por que investir no agronegócio? O setor é uma engrenagem fundamental da economia brasileira.  

🟩 O agro movimenta a economia brasileira, representando mais de 25% do PIB e crescendo mais de 10% a.a. nos últimos 10 anos. [Taxa de Crescimento Anual Composta entre 2012 e 2022. Fonte: CEPEA (PIB do agronegócio – 2022)] 

🟩 O Brasil é o celeiro do mundo, atuando como principal produtor e exportador de soja, milho, proteína animal, entre outros. [Fonte: Análise interna do Pátria] 

🟩 O agronegócio emprega mais de 19% da população economicamente ativa nacional. [Fonte: CEPEA/IBGE – PNAD Contínua 2022] 

🟩 O agronegócio demanda mais de R$ 1 trilhão/ano de financiamento. [Fonte: Valor/CVM] 

Ao longo de nossa história, investimos do início ao fim na cadeia do agro: produção e distribuição de insumos, produção de grãos e logística, armazenagem e industrialização. 

🔵 Brasil na vanguarda da transição energética 

Marcelo Souza, nosso sócio, Head do setor de Energia & CIO Pátria Core, e Jorge Arbache, Vice-presidente de Setor Privado do CAF, destacaram o protagonismo do Brasil e da América Latina que têm recursos naturais de excelente qualidade, no processo - com condições altamente competitivas - rumo a uma economia mais sustentável. 

“85% da matriz elétrica brasileira é de fontes renováveis. Isso inclui água (hidrelétricas), biomassa, energias solar e eólica. Efetivamente, estamos na vanguarda do tema. A América Latina também é bastante avançada, menos que o Brasil, mas evoluindo, já com 59%”, afirma Marcelo Souza. “Para os próximos 10 anos, é projetado o crescimento de 133% da matriz renovável da América Latina”, conclui.  

Vislumbrando as próximas décadas, Jorge Arbache conta que há oportunidade de desenvolvimento e investimento na agenda de conversão da manufatura cinza para uma verde, produzida dentro dos princípios da sustentabilidade, com baixas emissões e menos resíduos. “Essa conversão requer alguns fatores fundamentais: abundância de água doce, muitos minerais críticos para a descarbonização e energia verde. O Brasil, diferente de muitas outras nações, já possui esses atributos e entra no jogo na frente de outros países”, analisa.

🔵 [Learning Session] Construindo o futuro do Brasil 

Estivemos presentes também na Learning Session, realizada na plenária, um dos espaços oficiais do evento a convite da XP. Marcelo Souza e Roberto Cerdeira, Sócio e Head do Setor de Logística e Transporte, analisaram o potencial de infraestrutura, segmento interessante e essencial para subsidiar o desenvolvimento do país. “Temos investido 2% do PIB em infra, quando deveríamos estar investindo no mínimo 4%”, pontua Marcelo Souza. O setor privado sempre foi relevante e deve continuar sendo protagonista, uma vez que o setor público não é mais capaz de suprir os investimentos necessários.    

Com mais de 17 anos de experiência no setor, 27 investimentos e retorno de 29% (acima dos benchmarks), o Pátria atua visando solucionar os gargalos e, por consequência, melhorando a qualidade de vida da sociedade, tornando o país mais sustentável e trazendo eficiência para a economia. Nesta linha, Marcelo Souza afirma ainda que a estratégia da gestora está aderente às melhores práticas de governança globais, como os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da United Nations. 

Com uma das equipes mais experientes do mercado, com vasto conhecimento setorial técnico e financeiro, e mais de R$ 420 bilhões em oportunidades, a gestora pretende ampliar seus investimentos em todos os setores de infraestrutura, consolidando sua liderança. 

Confira o resumo deste segundo dia de evento com a cobertura de Carolina Oliveira, nossa Diretora de Produtos: 

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