Publicação de Mauricio Ciaravolo Martins

Continuando a falar dos marcos temporais, a Escola Parque indiscutivelmente é um dos mais importantes da minha vida profissional, não só pelo tempo que estou nela, mas por tudo que experimentei ao longo desse tempo. Minha relação com a Escola Parque começou na entrada da minha filha mais velha na instituição, na década de 80. Ali começou o meu enamoramento pela instituição, pela sua metodologia, visão de mundo, relação com a vida, reflexões e projetos. Lugar de criação e invenção. Na década de 90 fui admitido como profissional no Ensino Médio, consolidando um desejo pessoal no campo profissional. Eram percepções, intuições, escutas de outros profissionais de que, neste novo espaço, algo de novo poderia acontecer. Me permiti, sem pedido e orientação externa, implantar processos novos como o “Para Tudo”. Em momentos realmente importante, parava as aulas e, discutíamos, com os alunos, fatos como a morte do Índio Galdino por jovens de classe média em Brasília; o sequestro do ônibus 174; as tragédias de Realengo; Brumadinho… Para mim, não faz sentido dar aula de física ou de qualquer outra matéria diante de questões desta natureza. “Deslinearizamos” o tempo para trabalhar a educação moral e ética dos nossos alunos. Assim, criamos o Vestibular Comunitário da Escola Parque (que deu origem ao atual PECEP), sugerido e criado pelos alunos do 3° ano em 2002, após uma dessas conversas que se desdobrou em um ato pela paz em frente ao Palácio da Guanabara, unindo 300 jovens de escolas privadas e públicas, após o sequestro do ônibus 174, no Jardim Botânico. A Escola Parque pensa! Frase de um dos folders de divulgação que carrego comigo após todos esses anos. Pensar como um lugar de afastamento do real, distanciamento crítico, recusa ao fatalismo “é porque é” e um lugar de construção do futuro que não está pronto e determinado, mera continuidade de um presente. Entendi e vivo Escola Parque durante estes 28 anos como um lugar de ”Vir a Ser”, de exposição ao futuro grávido de possibilidades, permanente devir. Tempo vivido como uma Obra Aberta, por fazer, inacabada, provisória, Humana. Neste final de ciclo, quando estou me despedindo desse espaço formalmente falando, manterei vivo e levo comigo esse estado de espírito. #educação #relato #futuro #possibilidades

Hoje recordamos o projeto "Oasis Bisalhães", realizado pela MOV 180º para o Município de Vila Real. O projeto foi realizado no âmbito do desenvolvimento de atividades educacionais dirigidas para as escolas do 1º CEB de Vila Real, do projeto “LOUÇA PRETA DE BISALHÃES: Valorização e Inovação Turística”, apoiado pelo Turismo de Portugal, com o objetivo de contribuir para a valorização deste património cultural entre as gerações mais novas. As atividades consistiam no desenvolvimento de um jogo pedagógico, chamado Oasis Bisalhães, concebido para decorrer em dois ambientes complementares entre si: o digital e o físico, de forma a envolver as crianças, as suas famílias, professores, escolas, moradores de Bisalhães e oleiros. A estrutura do jogo foi desenhada para decorrer ao longo de 7 etapas, baseadas no Jogo Oásis, uma ferramenta social de desenvolvimento comunitário e de uso livre, desenvolvida pelo Instituto Elos, no Brasil. A jornada foi idealizada com base na criação de uma história mitológica, que introduz a história do Barro preto de Bisalhães. As etapas seguintes foram pensadas para ter atividades interligadas, numa lógica de evolução, devendo ser realizadas pelas crianças, com apoio dos professores, permitindo-lhes avançar no jogo, passo a passo. #MOV180 #cocriacao #bisalhaes #barropreto #patrimonio

Foi uma experiência incrível poder contribuir para a realização deste projeto e ver de perto a transformação que ele está promovendo! 🚀 A sustentabilidade corporativa vai além de relatórios e reporte de índices; um dos seus pilares mais importantes é gerar impacto positivo nas comunidades ao redor. E acredito que incentivar a educação é a chave para isso. Sem dúvida, a educação tem o poder de transformar vidas. E são as pessoas, empoderadas pelo conhecimento, que têm a verdadeira capacidade de transformar o mundo! 📚 🌱 🎒 #OrgulhodeSerIbitu 💜 #SustentabilidadeCorporativa #Comunidade #ResponsabilidadeSocial #ImpactoPositivo #Educação #Crianças #ODS4

O Plano de Mobilidade de Três Corações foi desenvolvido pela POLO entre 2022 e 2024 e teve como foco olhar para as dinâmicas da mobilidade na cidade mineira e orientar a política municipal dos anos consecutivos. O processo foi feito com etapas de participação da sociedade civil além do acompanhamento do chamado Núcleo Gestor, grupo compostos por representantes da população tricordiana responsável por fiscalizar e contribuir com o andamento do Plano. O desenvolvimento do PlanMob Três Corações incorporou etapas importantes para as análises e proposições da mobilidade na cidade. A etapa de diagnóstico contou, por exemplo, com o estudo de aspectos sociodemográficos e territoriais com a interseção de informações de raça e sexo, elevando a qualidade das análises técnicas. Outro destaque da elaboração do Plano esteve na aplicação da Pesquisa Sobe-Desce, que subsidiou uma análise mais crítica do sistema de transporte público coletivo do município. Vale evidenciar, ainda, a utilização do Manual de Desenho de Ruas do Recife, como importante ferramental utilizado neste trabalho. A adoção de metodologias atuais e alinhadas com o contexto das cidades brasileiras, com certaza contribuiu para orientação de estratégias urbanísticas mais adequadas ao contexto local e na valorização de referências nacionais no campo do planejamento.

ROTEIRO PARA A CAMINHABILIDADE URBANA Para todas as pessoas que pretendem obter o “Roteiro para a Caminhabilidade Urbana 2024-2025” , edição da Rede de Cidades e Vilas que Caminham, já o podem adquirir, através da WOOK, pela módica quantia de 4€. Edição de bolso, com 123 páginas, que apresenta 16 hipóteses de trabalho para uma cidade mais amigável. Espaço Público, Espaço para todos, a perda do medo da cidade, a diluição da segregação social, o caminho das escolas, o planeamento, a valentia política, a participação cidadã, a transformação cultural, o urbanismo tático, a saúde pública, a violência viária, o transporte público, novas competências e conhecimento, são alguns dos temas abordados. Saliento que os textos tem por base a massiva participação das autarquias portuguesas e algumas espanholas, no Congresso da Rede de Cidades e Vilas que Caminham. Para além da WOOK, os livros também podem ser solicitados pelo site do Instituto de Cidades e Vilas com Mobilidade.

Tem uma coisa que sempre foi discussão na minha casa: como aproximar produção de conhecimento, ciência e a implementação de políticas públicas. Meu pai, cientista, acadêmico, era o centro dos meus questionamentos e provocações, "você é referência, olha que análises importantes que você gerou com sua pesquisa, você precisa estar nas mesas de formulação de política pública, pai!", acreditando que no final o cientista no seu laboratório que evitava estar nos espaços. Hoje, entendo que também tem um papel meu e do terceiro setor nessa aproximação: temos muita informação e produzimos muito conhecimento, precisamos levar para os espaços de validação científica e testá-los. E é aqui que mora essa participação no XI Seminário da RBMA | Rede Brasileira de Monitoramento e Avaliação, apresentamos projetos de monitoramento embasados em evidências e que trazem direcionamentos muito claros para melhorar a educação pública do Brasil com o olhar de educação para sustentabilidade. Sempre tem um timão por trás disso tudo, que citarei sempre com receio de esquecer alguém: Ana Luíza Farage Silva, Roberta de Oliveira, Isabella Cristina Alves de Sousa, Natália Oliveira, Gabriel Natale Pinto de Almeida e Orleylson GOMES.

No início de outubro assinala-se, por todo o mundo, o Dia Internacional de Ir a Pé para a Escola. Esta iniciativa que se comemora, habitualmente, na primeira 4ª feira do mês de outubro, pretende incentivar as crianças a caminhar até à escola, promovendo a saúde, a segurança, a atividade física e a sustentabilidade ambiental.  As crianças que se deslocam a pé para a escola, ou através de outros modos sustentáveis, chegam mais ativas e mais disponíveis para aprender, sentem-se felizes durante o percurso, encontram amigos, conversam, brincam, conhecem o espaço onde vivem e onde fica a escola, o que cria oportunidades de desenvolverem a sua autonomia, confiança e sentido de responsabilidade, para além de proporcionar a criação de laços com outras crianças, outras pessoas da comunidade e com a sua rua, bairro ou cidade. Ir a pé para a escola diminui o número de carros na envolvente escolar, aumentado a segurança rodoviária e diminuindo a poluição do ar e o ruído.  É por esta razão que o SigAPÉ (uma iniciativa da APSI) e a Câmara Municipal de Cascais, este ano, escolheram o dia 9 de outubro, como o Dia de Ir a Pé para a Escola. Se quiser aderir à iniciativa, informe-se junto da sua Escola ou peça-nos mais informação. #apsi #prevençãodeacidentes #segurança #crianças #peões #cascais #escola #sigapé

Ótimo insumo para quem quer entender mais sobre a mobilidade segura nas cidades.

Gostaria de compartilhar que recebi uma nova certificação: Acessibilidade em espaços urbanos do Enap ! Foi muito interessante ver bons projetos ao redor do mundo e poder aprender mais sobre esse assunto tão importante para a inclusão nas nossas cidades! Os 4 módulos do curso me fizeram passear por conceitos imprescindíveis no contexto da acessibilidade urbana - Cidades são para todos - Mobilidade urbana e acessibilidade - Acessibilidade nos sistemas de transporte - Acessibilidade Espacial em áreas livres públicas de lazer

A Associação de Estudantes da ESSEM apresentou um resumo das suas atividades realizadas durante o ano letivo de 2023/2024, evidenciando um forte compromisso com a responsabilidade social, ambiental e a promoção do bem-estar na comunidade académica. Entre as principais iniciativas, destacaram-se os rastreios de visão realizados em parceria com a MultiOpticas e o Dr. Hugo Lúcio, que contribuíram para a sensibilização sobre a saúde ocular. Também foi promovida uma recolha e doação de tampas para causas solidárias, em particular para apoiar tratamentos de saúde de crianças necessitadas. A AEESSEM liderou campanhas de recolha de bens essenciais, incluindo alimentos e brinquedos, destinados a instituições de apoio social como a Gerações Sorriso. A organização de atividades extracurriculares, como o "Christmas Heart United", envolveu torneios solidários, doação de roupa e alimentos, e ações de voluntariado em lares de idosos e com crianças, fortalecendo os valores de solidariedade e inclusão. Na área ambiental, foram realizadas limpezas de praia e campanhas de sensibilização para a reciclagem, promovendo a sustentabilidade no campus. As atividades futuras incluem ampliar o impacto destas iniciativas, com maior envolvimento da comunidade académica, e fortalecer parcerias com associações externas, visando um impacto social ainda mais significativo. Este conjunto de ações reforça o papel ativo da Associação de Estudantes na transformação da realidade local, alinhando-se com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). ODS: 1, 2, 3, 4, 10, 13, 14, 15 #uegasmoniz #responsabilidadesocialeambiental #ods